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Terapia
Cognitivo-
Comportamental

  A Abordagem que, Comprovadamente, Transforma Vidas.

O que são Pensamentos Automáticos?

Texto por Victoria Sciascia Cetraro,
Psicóloga Cognitivo-Comportamental
Ribeirão Preto · 2025
CRP 12/16632

O que é a TCC?

    A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem terapêutica baseada na ideia de que nossos pensamentos, emoções e comportamentos estão interligados. Ou seja, a forma como interpretamos uma situação influencia diretamente o que sentimos e como agimos.

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Emoção

Comportamento

Pensamento

Mas, o que significa "cognitivo" na TCC?

O que são os
pensamentos automáticos?

Os pensamentos automáticos são ideias que surgem de maneira involuntária e rápida em resposta a uma situação. Eles costumam ser tão instantâneos que muitas vezes não percebemos sua presença, apenas sentimos suas consequências emocionais e comportamentais.

 

Dependendo de seu conteúdo, os pensamentos podem ser:

 FUNCIONAIS 

Ajudam a lidar melhor com as situações

OU

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 DISFUNCIONAIS 

Aumentam o sofrimento e reforçam padrões negativos

    O termo vem de cognição, que se refere aos processos mentais que usamos para perceber, interpretar e dar sentido ao mundo ao nosso redor. Em outras palavras, a parte cognitiva da TCC se concentra nos pensamentos, porque eles desempenham um papel fundamental na forma como experimentamos nossas emoções e tomamos decisões.

 


Imagine que um amigo não responde sua mensagem imediatamente. Sua interpretação dessa situação pode gerar emoções e comportamentos diferentes:

Exemplo Simples:

Pensamento: "Ele está me ignorando."
Emoção: Ansiedade ou tristeza.
Comportamento: Evitar conversar com ele no futuro.

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Pensamento: "Ele deve estar ocupado."
Emoção: Tranquilidade.
Comportamento: Esperar pacientemente pela resposta.

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Note como os pensamentos surgem de forma espontânea, sem muita reflexão prévia. 

Na TCC, eles  recebem o nome de  

"Pensamentos Automáticos" 

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Os pensamentos automáticos não surgem do nada; eles fazem parte de um sistema cognitivo mais amplo, que incluem as crenças que construímos ao longo da vida – as chamadas Crenças-Regra (ou Crenças Intermediárias) e, em um nível ainda mais profundo, as Crenças Centrais.

Crenças Centrais

Crenças-Regra

(ou Crenças Intermediárias)

Pensamentos

Automáticos

O que são as
Crenças-Regra,
ou Crenças Intermediárias?

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Os três níveis de cognição dentro da TCC

As crenças-regra, também chamadas de crenças intermediárias, são ideias que funcionam como manuais internos — orientações que seguimos, muitas vezes sem perceber, para tentar nos proteger emocionalmente ou sermos aceitos pelos outros.

Elas geralmente surgem de experiências passadas e se expressam por meio de regras, exigências ou suposições, como:

“Se eu errar, então as pessoas vão me rejeitar.”

“Eu devo dar conta de tudo sozinho.”

“Não posso demonstrar fraqueza.”​

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As crenças-regra tentam nos manter seguros — mas, muitas vezes, nos limitam mais do que nos protegem.

Elas costumam se formar para evitar que toquemos em  feridas  mais profundas, ligadas à forma como enxergamos a nós mesmos, os outros e o mundo.

 

Essas feridas estão na base das chamadas  crenças centrais. 

As crenças-regra atuam como filtros que moldam a forma como interpretamos as situações. Elas influenciam diretamente os pensamentos automáticos que surgem, as emoções que sentimos e os comportamentos que adotamos.

Exemplo:

Crença-regra:

“Eu devo sempre parecer forte.”

Situação:

Está triste, mas um amigo pergunta como está.

Pensamento automático:

“Não posso demonstrar fraqueza.”

Emoção:

Angústia, solidão.

Comportamento:

Sorri e diz que está tudo bem, mesmo precisando de apoio.

O que são as
Crenças Centrais?

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Integrando,
didaticamente,
os conceitos-chave da TCC.

As crenças centrais são ideias profundas e enraizadas que temos sobre nós mesmos, os outros e o mundo. Elas costumam se formar a partir de experiências marcantes, principalmente na infância, e influenciam silenciosamente nossos pensamentos, emoções e comportamentos ao longo da vida.​​​​​​​​

Essas crenças podem ser negativas ou positivas, e todas as pessoas carregam uma mistura de ambas.

Algumas crenças centrais nos fortalecem, enquanto outras podem limitar nosso bem-estar emocional e, inclusive, gerar sofrimento. Veja alguns exemplos na tabela abaixo:

Categoria

Crença Negativa / Disfuncional

Crença Positiva / Funcional

  • “Eu não sou bom o suficiente.”

  • “Sou fraco.”

  • “Nada do que eu faço dá certo.”

Sobre si mesmo​​

  • “Eu tenho valor, mesmo com imperfeições.”

  • “Sou capaz de lidar com dificuldades.”

  • “Posso aprender e melhorar com o tempo.”

Sobre os outros​​

  • “As pessoas vão me abandonar.”

  • “Ninguém se importa comigo.”

  • “Todos querem me criticar.”

  • “Posso confiar em algumas pessoas.”

  • “Há pessoas que se importam comigo.”

  • “Nem todo mundo está me julgando.”

Sobre o mundo​​​

  • “O mundo é perigoso.”

  • “A vida é injusta com pessoas como eu.”​

  • "Nada vai dar certo pra mim.”

  • “O mundo pode ser seguro em muitos

       contextos.”

  • “A vida tem desafios, mas também tem

       possibilidades.”

  • “Algumas coisas podem dar certo com

       esforço e apoio.”

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Afinal, como as crenças centrais se conectam com as crenças-regra?

A regra surge como uma forma de lidar com a dor que a crença central negativa poderia causar. É como se a mente criasse estratégias compensatórias para evitar que essa crença mais profunda — e muitas vezes indesejada — pareça verdadeira. Por isso, chamamos essas regras de “regras de sobrevivência emocional”.

Mesmo que elas tenham surgido como formas de proteção, com o tempo podem se tornar limitadoras — mantendo a pessoa presa a padrões de pensamento, emoção e comportamento que já não servem mais.

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EXEMPLO

Situação:

Durante uma conversa, alguém demonstra interesse em conhecê-lo melhor.

Emoção:

Ansiedade, insegurança.

Comportamento:

Age de forma forçada para agradar, evita discordar, tenta prever o que o outro quer ouvir.

Pensamento

Automático:

“Se eu não for interessante ou legal o tempo todo, essa pessoa vai se

afastar.”

Essa regra atua como uma tentativa de garantir aceitação e diminuir o risco de rejeição — como se a pessoa tentasse evitar confirmar, mesmo sem perceber, a ideia dolorosa de que não é digna de amor. 

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Crença-Regra:

“Eu preciso agradar sempre para que gostem de mim.”

Crença Central

(negativa):

“Eu não sou digno de amor.”

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Essa é uma crença profunda, geralmente formada a partir de experiências de rejeição ou abandono. Mesmo que a pessoa não pense nisso o tempo todo, essa ideia pode afetar silenciosamente seus relacionamentos e sua autoestima.

Possíveis benefícios imediatos

do ciclo acima

  • Sensação momentânea de aceitação ou aprovação.

  • Redução da ansiedade social ou medo de rejeição.

  • Evita conflitos e desconfortos imediatos.

  • Pode gerar a impressão (para si mesma) de estar "no controle" da situação.

Possíveis efeitos colaterais

do ciclo acima

  • Desgaste emocional

  • Dificuldade de se sentir amada de forma genuína

  • Desconexão com a própria autenticidade

  • Solidão, mesmo em companhia

  • Reforço paradoxal da crença central: “Eu não sou digno de amor.”

Observe que o esforço para evitar o impacto de uma crença central negativa pode até trazer alívio momentâneo, mas, com o tempo, acaba alimentando um ciclo em que a pessoa reforça exatamente o que mais teme: a confirmação, mesmo que indireta, dessa ideia dolorosa.

A TCC como

Caminho de Transformação.

A Terapia Cognitivo-Comportamental é um processo profundo de autoconhecimento e transformação. Com ela, você aprende a identificar, questionar e flexibilizar as crenças centrais e as regras internas que as sustentam — abrindo espaço para interpretações mais realistas, saudáveis e coerentes com a pessoa que você é hoje.

É um caminho de volta para si, que permite um relacionamento mais gentil e autêntico com os próprios pensamentos, emoções e com a própria história — convertendo dor em consciência, rigidez em flexibilidade e mecanismos de autoproteção em presença genuína.

Se você sente que chegou o momento de olhar para si com mais profundidade e intenção, a terapia é um espaço seguro para esse reencontro.

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Victoria Sciascia Cetraro

Piscóloga Cognitivo-Comportamental

CRP 12/16632

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